quinta-feira, 27 de novembro de 2014

O Natal e sua Magia

Já estamos em novembro e o sentimento de que o ano está chegando ao fim está presente e saltando aos nossos olhos, em todas as lojas, ruas e mercados as cores estão vivas e brilhantes. O comércio está a mil e tudo parece enfeitado para o natal. O vermelho e branco do bom velhinho saltam aos nossos olhos. Eu particularmente amo esta época, adoro o Natal, amo enfeitar a casa com bolas coloridas, luzinhas piscantes e muitos adereços com Papai Noel (Acho tudo meio mágico). Desde muito pequena aprendi a esperar pelo presente que o velho Noel deixava ao lado de minha cama nas noites de natal. Era sempre muito difícil dormir, pois a ansiedade era grande, mas mamãe sempre dizia que ele só viria quando dormíamos. Minha fantasia e esta magia foi incentivada por minha família, não julgo os que não fazem isso, mas posso dizer que foram épocas maravilhosas; E continuam sendo, hoje tenho dois filhos que também curtem muito estes momentos, desde montar a árvore de natal, enfeitar a casa, até a noite de 25 de dezembro. Quando criança, meus pais dispunham de poucos recursos financeiros, então os presentes nem sempre eram os que eu desejava, mas eu compreendia a justiça do Papai Noel, minha mãe explicou-me que quem dava o dinheiro a ele para que comprasse nossos presentes eram nossos pais, por isso eles deveriam ser proporcionais à renda familiar. Eu já deveria ter uns oito ou nove anos quando pedi pela “milésima” vez uma Barbie, todas as minhas amigas tinham, e eu: Nenhuma. Antigamente estas bonecas eram muito caras. Mamãe me disse naquele ano que papai noel não poderia trazê-la (de novo), mas que traria uma de suas amiguinhas. Obviamente fiquei um tanto decepcionada, mas enfim era o possível para o momento. Contudo, na noite tão aguardada, eu esperava minha boneca similar, quando de repente abri meus olhos e vi que havia ganho uma Bárbie, lindíssima, com vestido azul de festa e com um colar de muitas pedras brilhantes e coloridas. Foi certamente um dos momentos mais mágicos de minha vida.

Os anos foram passando e de tanto as outras crianças me dizerem que Papai Noel não existia, eu entendi que quem comprava os presentes e os colocava ao lado de minha cama era realmente meus pais. Entretanto esta magia permaneceu comigo, e por vezes mesmo sem esperar pelo bom velhinho eu escrevia, secretamente claro, cartinhas com pedidos a ele, picava o papel em mil pedacinhos e jogava ao vento pela janela de meu quarto. Acreditar, crer, viver, ter esta fantasia estimulada só me fez bem, e ajudou a construir a mulher que hoje aos trinta e quatro anos nunca deixa de acreditar em seus sonhos, mesmo que para muitos olhos eles pareçam absurdos ou impossíveis. Vivamos o Natal, lembrando de seu sentido real, que é a celebração do nascimento de Jesus, mas também seus encantos e magia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário